A ideia geral deste blog é manter uma espécie de diário de bordo das minhas aventuras na tentativa de solucionar questões ligadas a instrumentos, aparelhos e amplificadores dentro do meu universo musical que é centrado na guitarra elétrica e seus primos, tios, parentes e contra-parentes. Isso aponta apenas uma direção possível e não cria nenhum tipo de exclusão.
Uma das versões de Fuzz Face que experimentei montar deu num fuzz bem intenso e com um comportamento diferenciado. A ideia primeira seria construir um clone do Seymour Duncan Tweak Fuzz. Uma característica bem interessante é que há uma chave seletora de cinco posições ( Tweak ) para trocar o valor do capacitor de entrada e assim limitar ( ou não, na posição 1 ) a faixa de graves que será injetada no circuito! Isso dá uma flexibilidade maior para o circuito operar com diferentes guitarras com captações diferentes. A versão original usa apenas transistores de silício e soa muito bem, mas não vi razão para não testar alguns de Germânio mesmo sem mexer no Bias.
O pedal foi montado numa caixa amarela que podíamos encontrar em algumas lojas de componentes eletrônicos no Rio e em São Paulo. Outros pedais que montei usaram essas caixas, todas com cores diferenciadas. Essas caixas ( enclosures ) são feitas de metal que tem resistido pelos últimos vinte anos e já vinham pré-furadas. No caso dessa feita para três controles. Uma coisa boa também é que esse circuito de Fuzz Face já era feito pra alimentação com terra positivo e pode compartilhar fontes comuns padrão BOSS com outros pedais. Minha cópia do Octavio da Dunlop MXR é o unico que mantive, acho eu, com terra positivo. Porém pode ser usado com uma fonte padrão BOSS sem compartilhamento com pedais terra negativo!
